Defensor não recebe advertências desde maio do ano passado. Apesar de contestado pela torcida, caracterísitca tem garantido a vaga entre os 11
Por Marco Antônio Astoni
Belo Horizonte
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Poucos cartões na carreira lembram o paraguaio
Gamarra (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)
O zagueiro Werley tem apenas 22 anos, mas já disputou 111 partidas com a camisa do Galo. O jogador começou a carreira recebendo muitos cartões. Em 2009, foram nove amarelos e um vermelho. Mas a partir de 2010, deu uma reviravolta e só foi advertido com três amarelos, um num amistoso e dois pelo Campeonato Mineiro, o último deles na final contra o Ipatinga, no dia 2 de maio. Com isso, não foi suspenso nenhuma vez e sempre esteve à disposição dos treinadores atleticanos. Para se ter uma ideia da assiduidade de Werley, ele esteve presente em 34 dos 38 jogos do Galo no último Campeonato Brasileiro.
- Eu procuro sempre jogar na bola. Trabalhei na base com um amigo meu, o Paulão, que jogou em vários clubes grandes e sempre me falou pra visar a bola e evitar tomar cartões. Não tomando cartão você vai jogar muitas partidas durante o ano. Espero que possa levar isso pra toda minha carreira.
Entra ano e sai ano e Werley continua como titular do Atlético-MG. O contestado zagueiro, porém, tem crescido de produção e agradado à torcida e à comissão técnica do Galo. Acostumado às críticas, o jogador diz que acha normal a cobrança, e que só com trabalho vai ganhar a confiança de todos.
- Isso é normal. Quando ganha ninguém fala e quando perde a culpa é só minha, mas já estou acostumado. Por eu ser da base também. Eu tenho que fazer o meu trabalho, procurar agradar a torcida, o treinador, o presidente, ajudar meus companheiros. No dia a dia tenho que fazer meu trabalho com a bola parada, aérea, perna esquerda e direita.