quarta-feira, 27 de abril de 2011

Com vantagem ‘perigosa’, Ceará visita o Grêmio Prudente

Equipe alvinegra joga precisando apenas de um empate para avançar às quartas torneio nacional

Por GLOBOESPORTE.COM Presidente Prudente, SP
Após vencer o jogo de ida por 2 a 1, o Ceará encara novamente o Grêmio Prudente, na noite desta quarta-feira, às 19h30m, no estádio Prudentão, em São Paulo. Precisando apenas de um empate para avançar às quartas da Copa do Brasil, a equipe do técnico Vágner Mancini aproveitou a classificação antecipada para as semifinais do Campeonato Cearense e poupou alguns titulares na última. Uma vitória de 1 a 0 coloca os paulistas na fase seguinte. O vencedor do duelo entre Ceará e Grêmio Prudente enfrentará na próxima fase Flamengo ou Horizonte.

Confira a tabela da Copa do Brasil


- A vitória no primeiro jogo foi importante, pois nos permite jogar por um empate amanhã. Isso não quer dizer que ficaremos atrás apenas nos defendendo. Vamos buscar explorar os contra-ataques em velocidade, que é uma das principais características da nossa equipe. Sabemos que será uma partida complicada, mas não vamos medir esforços para avançarmos na Copa do Brasil - disse o atacante Iarley.
A única dúvida do técnico Vágner Mancini em relação ao time que foi escalado no primeiro jogo está no setor de meio-campo. O treinador ainda não decidiu se manterá o apoiador Sérgio Mota ou se começará a partida com o volante Heleno.
Grêmio Prudente terá mudanças
Precisando do resultado, o técnico Márcio Goiano vem testando uma nova formação e armou o time no 4-3-3. Alex Maranhão foi sacado para a entrada de Juan. Rhayner também ganhou a posição de Elivélton. Na lateral direita, Rafael Tesser deve dar lugar a Wanderson Cafu.
 

Na semana do Ba-Vi, Vitória volta as atenções para outro clássico

Por algumas horas, o Bahia foi deixado de lado. Na tarde desta quarta-feira, a Toca do Leão parou para ver Real Madrid e Barcelona

Por Eric Luis Carvalho Salvador
jogadores do vitória assistem à partida entre Real e Barcelona na sala de imprensa (Foto: Eric Luis Carvalho)j(Foto: Eric Luis Carvalho)
O clima no Barradão, na tarde desta quarta-feira, era de decisão. Porém, não exatamente na Toca do Leão. Assim como boa parte do planeta, o grupo do Vitória parou para assistir ao primeiro jogo das semifinais da Liga dos Campeões da Europa, entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabeu.  Antes de começar o treino, todas as atenções voltadas para a TV, na sala de imprensa do  Rubro-negro baiano. Quando o treinamento começou, alguns ainda resistiam e aproveitavam os minutos finais diante do televisor.
Com o treino em andamento, muitos pareciam estar com a cabeça no gramado espanhol.
- Quanto está o jogo? - perguntavam os jogadores a todo instante.

Depois do primeiro gol do Barcelona, o aviso: gol do Barça! Comemorações de um lado, lamentações de outro. O grupo se mostrou dividido entre os fã do time de Messi e do time de Cristiano Ronaldo.
Após o apito final de Lopes, muita correria. Todos em direção à sala de imprensa. Mas ninguém queria falar com os jornalistas: a intenção era assistir ao final da partida entre os dois maiores clubes do mundo.

O meia Geoavanni, que jogou no time Catalão, era um dos mais empolgados. Todos os lances estavam sob o olhar atento do jogador. O lateral Eduardo Neto ainda brincou:
- Isso é que é futebol de verdade. Nós somos coadjuvantes.

O meia Arthur Maia comemorou o placar:
- Dois de Messi, hein. Que beleza!
No entanto, o caso mais emblemático foi mesmo o do treinador Antônio Lopes. Na sua chegada à sala de imprensa, o argentino Messi pintava o sete no Bernabeu e construía a obra de arte do segundo gol do Barcelona. De olho no jogo, o treinador não resistiu e brincou com os jornalistas:
- Eu peço todo dia e o presidente não quer trazer o Messi pra cá - disse rindo. O clima de descontração tomou conta do ambiente. Entre gargalhadas, Lopes afirmou o que todo mundo sabe sobre o argentino:
- Joga demais!

Torcida faz cobranças no hotel do Bahia, mas garante apoio no Barradão

Presidente Marcelo Guimarães Filho autorizou a entrada dos torcedores que, segundo René Simões, também passaram incentivo à equipe

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
Concentrado para a segunda partida da semifinal do Campeonato Baiano, contra o Vitória, o elenco do Bahia recebeu integrantes da maior torcida organizada do clube na tarde desta quarta-feira. Cerca de 25 tricolores entraram no hotel em Busca Vida - região metropolitana de Salvador - autorizados pelo presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho. De acordo com informações da assessoria de imprensa do clube, os torcedores fizeram críticas e cobranças, mas garantiram total apoio ao time no jogo decisivo deste domingo no Barradão. Os zagueiros Nen e Titi e os laterais Jancarlos e Ávine representaram o grupo de jogadores na conversa, que aconteceu em um salão fechado do hotel.
Membros da Bamor se reunem com integrantes do Bahia na concentração (Foto: Divulgação)Membros da torcida Bamor conversam com integrantes do Bahia na concentração (Foto: Divulgação)

Segundo o técnico René Simões, que também participou do encontro, a iniciativa pode motivar ainda mais o time, que precisa vencer por, pelo menos, dois gols de diferença, após a derrota por 1 a 0 em Pituaçu.
- Eles nos mostraram o que estão sentindo, e entendemos a preocupação. Mas não houve só críticas, também recebemos incentivo e apoio. Estamos trabalhando muito para corresponder a esta cobrança e a esta expectativa.

Com 'salário mínimo', Juninho está oficialmente de volta ao Vasco

dolo recebe camisa 8. Contrato prevê valor simbólico, mas há premiações por metas no Brasileiro, além de percentual em novos patrocínios

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
Juninho Pernambucano está oficialmente de volta ao Vasco. O meia de 36 anos assinou contrato e já tirou foto com a camisa 8. O presidente Roberto Dinamite esteve no Qatar resolvendo os últimos detalhes do acerto, que foi sacramentado na última terça-feira. O jogador deve começar a trabalhar no dia 10 de junho, mas ainda não há data marcada para apresentação oficial.
Juninho abriu mão do alto valor que recebia no Al-Gharafa em nome do desejo de encerrar a carreira em São Januário. Entendendo que a situação do Vasco não permite grandes investimentos, o meia tem garantido apenas cerca de R$ 600 por mês - pouco mais que o salário mínimo brasileiro, que atualmente é R$ 545. Mas o tratamento não é o de um trabalhador comum. Seu contrato terá bonificação por metas alcançadas. Dependendo dos resultados do time no Brasileiro, Juninho receberá premiações - há valores fixados em caso de título e classificação para a Libertadores. Também existe acordo em relação a patrocínios. O jogador terá direito a 50% de futuros contratos com novos parceiros. Além disso, o Reizinho tem um projeto da diretoria para seguir na Colina após o fim da carreira, com um cargo no departamento de futebol.
- Volto sem ação de marketing alguma. Eu e o Vasco somos parceiros, na alegria e na tristeza. Eu volto para ganhar um salário mínimo, porque preciso ser justo com o torcedor. Tenho que dar resultado e, se acontecer, sou premiado. Eu me preparo nestes dois meses restantes antes do Brasileiro e volto em agosto firme e forte, sabendo que não sou mais o Juninho de dez anos atrás, mas posso ainda contribuir muito. O torcedor pode confiar na entrega e no espírito guerreiro que vou levar aos meus novos companheiros e daqui vou torcer muito, já a partir deste domingo, como venho fazendo desde que saí do Brasil. Acompanho tudo e sou Vasco. Estou muito ansioso para chegar ao Rio de Janeiro e sentir este calor - disse o jogador, em entrevista ao site oficial do clube.
Juninho volta ao Vasco dez anos depois da despedida, em 2001, quando conquistou o título brasileiro de 2000 - por conta da queda de uma grade no segundo jogo da decisão com o São Caetano, o jogo do título foi disputado em janeiro da temporada seguinte, no Maracanã. O retorno acontece depois de várias tentativas frustradas de reaproximação.
Juninho teve problemas com Eurico Miranda, mandatário do clube durante todo o seu período na Colina, que começou em 1995, depois de se destacar no Sport. A saída do dirigente abriu caminho para a volta, mas as negociações sempre emperravam na questão financeira.
- Estou retornando ao Vasco por duas instituições deste clube, que são a sua torcida linda e fantástica e seu presidente, homem simples e do bem. Eu precisava fazer isto e sempre disse que o que faltava era iniciativa. Em 2009, Rodrigo Caetano me mandou um e-mail e conversamos. A coisa não andou. Faltava o projeto, o encaminhamento de uma proposta de trabalho. E este ano, com a ajuda do próprio Rodrigo e do José Fuentes (empresário do jogador), Roberto esteve em Recife e ali sacramentei minha volta. Estou muito feliz - comentou.
Com 295 jogos e 55 gols pelo Vasco, Juninho participou do maior momento da história do clube, a conquista da Libertadores de 1998. Além do Brasileiro de 2000, também conquistou o título nacional de 1997, o Carioca de 1998, o Torneio Rio-São Paulo de 1999 e a Mercosul de 2000.

Dona do Pacaembu', Fiel vai ter visão de visitante contra o Palmeiras

Os dois mil ingressos destinados aos corintianos para o jogo de domingo começam a ser vendidos nesta quinta-feira somente nas quadras de torcidas

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Visão que a torcida corinthiana vai ter no clássico de domingo pela semi final do Paulista 20011 (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Visão que a torcida corintiana vai ter no clássico deste domingo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O Corinthians divulgou nesta sexta-feira qual será o esquema para a venda dos dois mil ingressos destinados aos alvinegros no clássico contra o Palmeiras, domingo, às 16h, no Pacaembu, pelas semifinais do Campeonato Paulista. Os bilhetes só estarão disponíveis nas torcidas organizadas ligadas ao clube a partir desta quinta-feira.
A visão do gramado não é das melhores. Acostumado a ser mandante no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Timão se sentirá como autêntico visitante, com sua torcida espremida num canto, assim como faz quando atua contra clubes menores. Até mesmo o tobogã, destinado algumas vezes para o rival, ficará com os palmeirenses, já que o Verdão fez melhor campanha na primeira fase e obteve esta vantagem pelo regulamento.
Associados do plano Fiel Torcedor que tenham adquirido no mínimo 70 jogos desde o início do programa serão contatados para saber do interesse de compra do ingresso. Caso não tenham, a entrada será destinada a outros membros.
Veja abaixo onde será realizada a venda nas quadras das seguintes torcidas:
GaviõesRua Cristina Tomás, 183 - Bom Retiro.
Funcionamento: Das 10h às 17h.
Camisa 12Rua Paulo Andriguetti, 419 Pari.
Funcionamento: Das 10h às 17h.
Coringão ChoppAv. Moinho Fabrini, 27 - Piraporinha (entre Diadema e São Bernardo).
Funcionamento: Das 10h às 17h.
Estopim da FielRua São Jorge, 154 - Centro (Diadema).
Funcionamento: Das 10h às 17h.
Pavilhão 9Avenida dos Remédios, 90 - Ponte dos Remédios
Funcionamento: Das 10h às 17h.
Setor disponível:Arquibancada Portão 22
R$ 30 (inteira)
R$ 15 (meia-entrada)
Visão que a torcida corinthiana vai ter no clássico de domingo pela semi final do Paulista 20011 (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)O canto do Pacaembu que foi destinado aos corintianos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 

Carrasco e artilheiro, Liedson projeta batalha contra melhor zaga do torneio

Nas semifinais de 2003, atacante fez dois gols e ajudou o Timão a eliminar o rival. Agora, quer cuidado: 'O Palmeiras está muito melhor hoje', garante

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
Liedson gol Corinthians (Foto: Ag. Estado)Liedson celebra gol contra Oeste (Foto: Ag. Estado)
A melhor defesa do Campeonato Paulista vai precisar de muita atenção no próximo domingo, às 16h, no Pacaembu, se quiser avançar à final. Liedson voltou a marcar depois de três jogos de jejum e carrega na memória um ótimo aproveitamento em clássicos contra o Palmeiras durante a primeira passagem que teve pelo Corinthians.
Na última vez que Timão e Verdão se encontraram nas semifinais do estadual brilhou a estrela do Levezinho. No primeiro duelo, no Morumbi, as equipes empataram por 2 a 2. Liedson fez um dos gols – os outros foram de Adãozinho e Neném para o Alviverde e Anderson, para o Alvinegro.
Já no confronto decisivo, o Corinthians não deu chances ao rival. Em apenas 21 minutos, fez quatro gols e depois apenas administrou, ainda levando dois. Liedson deixou o dele novamente, acompanhado de Gil (dois) e Fábrício. Rogério e o colombiano Muñoz descontaram. Mais tarde, o Timão levantaria a taça diante do São Paulo. Liedson marcaria outro.
- É uma coincidência muito grande, foi na mesma fase. Mas o momento é totalmente diferente do que foi em 2003. O Palmeiras está muito melhor hoje. O Corinthians também está forte. Lembro as vitórias nos deram a passagem para a final. Agora, é totalmente diferente – afirmou o camisa 9, artilheiro do estadual, com 11 gols.
A defesa, aliás, não era o ponto forte do Palmeiras naquela ocasião. Índio e Leonardo formaram a dupla do primeiro jogo. Para piorar, o técnico Jair Picerni perdeu ambos para o confronto valendo a classificação para a decisão. Assim, teve de escalar o volante Claudecir improvisado, além do novato Everaldo.
Desta vez, a situação muda completamente. Felipão conseguiu formar uma verdadeira muralha ao redor do gol. Em 20 partidas pelo estadual, o Palmeiras levou apenas nove gols, melhor desempenho entre todos os participantes. O Corinthians também vem bem neste quesito, com apenas 13.
- É a melhor defesa do campeonato, não tem ponto fraco. Vai ser um jogo bastante difícil e disputado. Os dois times estão passando por um momento muito bom. Não há favoritos. Estamos preparados e treinando bem para que domingo possamos fazer um bom jogo – ressaltou o Levezinho.
Liedson vem respirando aliviado depois do gol marcado contra o Oeste. O jogador não balançava a rede há três jogos. Neste período, chegou a reclamar que estava sendo pouco acionado pelo setor de criação. Na entrevista desta quarta-feira, preferiu fazer críticas ao próprio rendimento.
- Mesmo naquele período mais difícil, a bola estava chegando. Tivemos chances e não conseguimos marcar. Mas amadurecemos bastante e criamos várias chances contra o Oeste – completou.

Santos encara partida de ida contra o América-MEX como se fosse a última

Em meio a maratona, Peixe tentará encaminhar classificação na primeira partida para não sofrer muito no México. No meio, há a semifinal do Paulista

Por Adilson Barros Santos, SP
Neymar, Ganso e Elano no treino do Santos (Foto: Fernando Pilatos / Globoesporte.com)Neymar, Ganso e Elano: trio está escalado
(Foto: Fernando Pilatos/Globoesporte.com)
O jogo entre Santos e América-MEX, nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), na Vila Belmiro, é o primeiro dos dois confrontos entre as equipes pelas oitavas de final da Taça Libertadores. Para o Peixe, porém, é como se fosse o último. Envolvido numa intensa maratona de decisões desde o dia 14 de abril, quando venceu o Cerro Porteño-PAR, em Assunção, por 2 a 1, e ressurgiu na competição continental, o Alvinegro não pode se dar ao luxo de tropeçar em casa.
Entre os dois jogos contra os mexicanos (o segundo será terça-feira, em Querétaro, a 220 km da Cidade do México), o Santos encara uma dura semifinal de Campeonato Paulista, contra o São Paulo, sábado, às 16h, no Morumbi. Logo em seguida, embarca para o México. Não terá muito tempo de descanso para a partida de volta contra o América. A ideia dos santistas é tentar encaminhar a classificação no jogo de ida. Se deixar para decidir fora, provavelmente bastante desgastado, o Peixe estará sob risco.
Por conta disso, o técnico Muricy Ramalho afirma que o América-MEX é o pior adversário que o Peixe poderia ter pego.
- A logística é complicada. A viagem é muito longa e não teremos tempo de recuperar os jogadores. Então, esse primeiro jogo é importantíssimo para a nossa classificação.
O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos. A TV Tribuna (afiliada da Rede Globo na Baixada Santista) transmite para Santos e região. O SporTV mostra o confronto para todo o Brasil. O uruguaio Jorge Larrionda apita a partida, auxiliado por seus compatriotas Pablo Fandiño e Miguel Nievas.
header o que esta em jogo
Santos: precisa fazer valer o mando de campo para não depender de resultado na casa do rival. Se der para jogar bem, vencer e não perder jogadores para o confronto contra o São Paulo, no sábado seguinte, semifinal do Paulistão, melhor.
América-MEX: também está envolvido em duas competições distintas. Além da Libertadores, busca classificação à Liguilla (como o mata-mata é chamado por lá). Para isso, precisa bater o Pumas, no próximo domingo. Vai procurar segurar o Santos para resolver na volta.

header as escalações 2
Santos: o técnico Muricy Ramalho mandará a campo o mesmo time que vem atuando. Todos os considerados titulares estão à disposição. Até o lateral-esquerdo Léo, que sofreu forte pancada no joelho esquerdo contra a Ponte Preta, sábado passado, pelas quartas de final do Paulista, está recuperado e pronto para jogar. Os desfalques estão no banco: Maikon Leite e Diogo, lesionados, não foram relacionados. A escalação: Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Danilo, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo.
América-MEX: o técnico Carlos Reynoso mandará a campo o que tem de melhor. O discurso é que a equipe vai brigar por todos os títulos que disputar. A escalação provável: Guillermo Ochoa, Aquibaldo Mosquera, Diego Cervantes, Juan Carlos Valenzuela e Oscar Rojas; Rosinei, Diego Reyes, Daniel Montenegro e Pavel Pardo; Vicente Sánchez e Ángel Reyna.

header fique de olho 2
Santos: Neymar é o jogador que mais preocupa os mexicanos. Aos 19 anos, ele costuma crescer nos momentos decisivos, com dribles imprevisíveis e ótima capacidade de finalização de jogadas - consegue chutar bem tanto com a direita quanto com a esquerda. Não à toa, é considerado o principal jogador brasileiro na atualidade.
América-MEX: o uruguaio Vicente Sánchez é a principal arma do América. Tem 31 anos, é canhoto e chuta muito bem a gol. Não é alto (1,70m), mas é raçudo e incomoda bastante os adversários.

header o que eles disseram
Muricy Ramalho, técnico do Santos: '"Estamos disputando dois campeonatos duríssimos, mas acredito que temos um bom elenco e podemos ir bem nas duas competições. É muito difícil, desgastante, mas é o que temos. Para ser campeão, é preciso se sacrificar."
Ochoa, goleiro do América-MEX: "É sempre muito difícil enfrentar equipes brasileiras. Então, temos de atuar com inteligência para podermos decidir em casa. Essa é a nossa vantagem: fazer o segundo jogo com o apoio da nossa torcida."

header números e curiosidades
* Santos e América-MEX já se enfrentaram 13 vezes ao longo da história. O Peixe venceu oito vezes, com dois empates e três vitórias da equipe mexicana. O primeiro encontro entre os dois times foi realizado em 1959. O Peixe venceu por 5 a 0.
* Pela Libertadores, foram quatro confrontos. Os dois primeiros foram nas quartas de final de 2007. O Peixe levou a melhor e eliminou o América. No jogo de ida, no México, 0 a 0. Na volta, vitória por 2 a 1, de virada, na Vila Belmiro. As Águias deram o troco no ano seguinte, também nas quartas. No primeiro jogo, no Azteca, os mexicanos fizeram 2 a 0. Na volta, o Santos venceu por um insuficiente 1 a 0.
* Equipe mais famosa do futebol mexicano, o América participa pela sétima vez da Taça Libertadores, sendo o time do México que mais vezes disputou a competição sul-americana. A equipe já alcançou as semifinais em três oportunidades. Os mexicanos começaram a disputar a competição em 1998.

header último confronto v2
O último confronto entre Santos e América foi disputado no dia 22 de maio de 2008, na Vila Belmiro, pelo segundo confronto das quartas de final da Taça Libertadores. O Peixe venceu por 1 a 0, gol de Kleber Pereira. O resultado, porém, não foi suficiente, pois o Alvinegro perdeu o jogo de ida por 2 a 0, no estádio Azteca. A escalação do Peixe naquele dia: Fábio Costa, Betão (Quiñonez), Marcelo, Fabão e Kléber; Marcinho Guerreiro, Rodrigo Souto, Molina e Wesley (Trípodi); Lima e Kléber Pereira. Técnico: Emerson Leão.
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Mágica de Messi resolve, e Barcelona abre vantagem sobre nervoso Real

Argentino marca duas vezes, cala o Santiago Bernabéu e deixa o time catalão bem perto da final da Champions. Próximo confronto será na terça-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Madri
No terceiro ato dos duelos entre Real Madrid e Barcelona, Lionel Messi foi quem protagonizou o espetáculo, deixando o português Cristiano Ronaldo como mero figurante. Na tarde desta quarta-feira, o argentino marcou os dois gols, sendo o segundo deles uma pintura (assista no vídeo ao lado), da vitória do clube catalão por 2 a 0 sobre o Real, no Santiago Bernabéu, na partida de ida da semifinal da Liga dos Campeões. A expulsão do brasileiro naturalizado português Pepe e o escorregão do lateral-esquerdo Marcelo no lance do primeiro gol facilitaram o triunfo do Barça, que ficou bem próximo da decisão. O jogo de volta acontecerá na próxima terça-feira, no Camp Nou.
Para se garantir na final da Champions, o Barcelona pode perder até por um gol de diferença na Catalunha. Para não depender da prorrogação ou dos pênaltis, o Real Madrid necessita vencer por três de diferença ou por dois com o placar a partir de 3 a 1. O vencedor do duelo enfrentará Manchester United ou Schalke 04 em Wembley. Na partida de ida, os Diabos Vermelhos bateram os alemães por 2 a 0, em Gelsenkirchen.
Confira a galeria de fotos do confronto entre Barcelona e Real Madrid
Messi comemora gol do Barcelona contra o Real Madrid (Foto: AFP)Messi comemora o segundo gol do Barcelona sobre o Real com os companheiros (Foto: AFP)
Nos duelos anteriores entre os dois arquirrivais, empate por 1 a 1 no Campeonato Espanhol e vitória do Real na final da Copa do Rei. Na competição nacional, no último dia 17, Messi e Cristiano Ronaldo marcaram os gols da igualdade. No título da Copa, na semana passada, gol do português no triunfo por 1 a 0. Agora, o argentino fez dois e está à frente do rival em tentos: 3 a 2. Na temporada, o hermano também está em vantagem com 52 gols contra 42 do gajo, assim como na Champions League, 11 a 10.
Em campo, o confronto não foi diferente das declarações da véspera dadas por José Mourinho e Pep Guardiola. Enquanto o português acusou o espanhol de reclamar dos acertos da arbitragem, o treinador do Barça afirmou que a resposta seria dada dentro de campo. E foi aí que o Barcelona calou o Santiago Bernabéu: com futebol.
O estádio, que por sinal, estava vestido de branco para o clássico. As faixas nas arquibancadas já demonstravam o espírito dos merengues para o duelo. Em uma delas, a paixão estava estampada para os rivais perceberem que estavam chegando para uma guerra: "Vivemos por você! Vença por nós!". Na outra, a expectativa pela final da Liga dos Campeões, em Wembley: "Até a final, vamos Real!"
guardiola mourinho real madrid x barcelona (Foto: EFE)Antes do jogo, Guardiola e Mourinho se cumprimentam visivelmente constrangidos (Foto: EFE)
Etapa inicial truncada e cheia de bulhas entre os jogadores de Real e Barça
Daniel Alves e Sergio Ramos na partida do Real Madrid contra o Barcelona (Foto: EFE)Daniel Alves e Sérgio Ramos discutem após lance
do lateral no clássico desta quarta (Foto: EFE)
O Real Madrid entrou em campo disposto a segurar o ímpeto do Barcelona e chegar ao gol de Valdés nos contra-ataques. Congestionando o meio-campo e segurando as principais peças do rival, a equipe de José Mourinho soube segurar a maior parte do tempo as estrelas do time catalão, principalmente Messi e Xavi, que tiveram pouco espaço para trabalhar a bola. Pepe foi escalado para ficar na cola do hermano durante os 90 minutos.
Mas sempre que o argentino ou o espanhol tinham espaço, o Barça chegava com força ao gol do Real Madrid. O primeiro lance de perigo da partida aconteceu aos três da etapa inicial. A bola sobrou no alto para Xavi, que chutou de primeira. Casillas pegou no meio do gol, sem dar rebote. No minuto seguinte, Cristiano Ronaldo soltou a bomba e Valdés defendeu com segurança.
OLHO TÁTICO: Guardiola, pragmático! Messi, mágico!
A primeira bulha do jogo aconteceu aos cinco. O árbitro Wolfgang Stark demorou a assinalar uma falta e os jogadores do Barcelona iniciaram um princípio de reclamação. Mesmo com o Real fechado, o time catalão seguiu melhor. Aos dez, Villa recebeu pelo lado direito, avançou para a meia-lua e chutou de canhota. Casillas voou na bola, que passou rente à trave direita.
Assim como gosta, a posse de bola era o forte do Barcelona na partida. O time tinha maior domíno do jogo, mas não chegava de forma contundente ao gol do Real. A melhor oportunidade do time catalão aconteceu aos 24. Messi lançou em profundidade para Xavi já dentro da área. O camisa 6 chutou de primeira e Casillas defendeu com segurança.
Sempre que o Barcelona partia para o ataque, os jogadores do Real Madrid se posicionavam atrás da linha da bola, o que dificultava as ações dos visitantes. Em dado momento da etapa inicial, Cristiano Ronaldo chegou a pedir para os companheiros pressionarem os rivais em busca de uma maior posse do "balón".
Cristiano Ronaldo na partida do Real Madrid contra o Barcelona (Foto: EFE)Cristiano Ronaldo tenta levar vantagem na dividida com Pedro, do Barça (Foto: EFE)
Real acorda na etapa inicial e assusta o Barça com bomba de CR7
José Mourinho também é retirado do jogo e vai para a arquibancada (Foto: AFP)José Mourinho acabou a partida nas socias do
Bernabéu. Ele também foi expulso (Foto: AFP)
A partir dos 30 minutos, o Real acordou na partida e passou a ter mais posse de bola. E foi aí também que os ânimos se acirraram ainda mais no clássico espanhol. Aos 35, Di María cavou uma falta após entrada de Daniel Alves. O brasileiro se irritou e reclamou com veemência. Porém, o lateral-direito só foi advertido aos 38, quando derrubou Di María ao lado da grande área.
E a confusão tomou conta do jogo. Além do lance de Daniel Alves, Arbeloa ainda deu um encontrão em Pedro, que foi ao chão reclamando de um soco no rosto. Em meio às discussões, Piqué chegou a agarrar o pescoço de Sérgio Ramos, que tentava evitar brigas entre os mais exaltados. Do lado de fora, José Mourinho apenas sorria.
Enquanto o brasileiro Kaká se aquecia no banco (ele acabou não entrando), o Real quase abriu o marcador. Da intermediária, Cristiano Ronaldo soltou a bomba e pegou Valdés de surpresa. O goleiro se esticou todo e fez a defesa. Na sobra, Özil, em impedimento, chutou para nova defesa do arqueiro, mas o juiz já havia invalidado o lance.
Após o término do primeiro tempo, mais uma confusão, desta vez no banco de reservas. O goleiro reserva Pinto deu um tapa no rosto do lateral Arbeloa e acabou expulso. Keita e Valdés separaram os "irritadinhos" e seguiram para o vestiário.
BRASIL MUNDIAL F.C.: veja a confusão protagonizada pelo goleiro Pinto
José Pinto arruma confusão no intervalo do jogo (Foto: Getty Images)José Pinto arruma confusão após o fim do primeiro tempo e acaba expulso após tapa no rosto do zagueiro Arbeloa, do Real. Além do arqueiro, Pepe, dos merengues, levou vermelho na etapa final (Getty Images)
Pepe é expulso, Marcelo escorrega no lance do gol e Messi coloca Barça em vantagem
Pepe recebe o cartão vermelho (Foto: Reuters)Pepe recebe o cartão vermelho (Foto: Reuters)
Na volta para a etapa final, Mourinho mudou a equipe. Mas não foi com a entrada de Kaká. O técnico português optou por Adebayor na vaga de Özil, que não repetiu a boa atuação da final da Copa do Rei. E a alteração surtiu efeito. O Real Madrid começou melhor no segundo tempo e quase marcou logo aos quatro minutos.
Cristiano Ronaldo recebeu dentro da área, mas se enrolou na hora de finalizar. Quase o primeiro do Real. Quando parecia que o time merengue teria o seu momento de pressão, o brasileiro natualizado português Pepe foi imprudente em uma entrada em Daniel Alves. O jogador solou o lateral-direito do Barça e levou o cartão vermelho.
Inconformado, José Mourinho não parava de reclamar do lance e chegou a ouvir algumas palavras de Puyol, capitão do Barcelona. De tanto esbravejar na beira do gramado e soltar ironias para o quarto árbitro, o português também foi expulso pelo alemão Wolfgang Stark. Quem também foi advertido, mas com amarelo, foi o lateral-direito do Real, Sérgio Ramos. Por acúmulo de cartões, ele está fora do jogo de volta.
Com um jogador a mais, Guardiola optou por colocar em campo um atleta mais agudo. Affelay entrou na vaga de Pedro aos 25 e, seis minutos depois, ajudou o Barça a abrir o placar. O holandês aproveitou escorregão de Marcelo, avançou para a linha de fundo e cruzou. Messi se antecipou aos zagueiros e tocou para o fundo da rede: 1 a 0.
jogadores do Barcelona comemoram vitória sobre o Real Madrid (Foto: EFE)Jogadores do Barcelona comemoram a vitória sobre o Real Madrid no Santiago Bernabéu (Foto: EFE)
Em vantagem, o Barcelona soube ainda mais tirar proveito do seu futebol de toque e posse de bola - 71% contra 29% dos rivais. Ora em busca do segundo gol, ora disposto a segurar o marcador para decidir a vaga no Camp Nou. A irritação dos donos da casa também ficou latente com o estilo da equipe catalã.
Aproveitando-se do nervosismo dos rivais, a magia de Messi entrou em campo. Aos 41, o argentino passou por Diarra, Sérgio Ramos e Albiol, invadiu a área e tocou na saída de Casillas: 2 a 0 Barcelona e mais um golaço do hermano. Silêncio no Bernabéu. A decisão será na próxima terça-feira. O vencedor estará na final da Liga dos Campeões.    
real madrid 0 x 2 barcelona
Casillas, Arbeloa, Sergio Ramos, Albiol e Marcelo; Pepe, Lass Diarra e Xabi Alonso; Özil (Adebayor), Cristiano Ronaldo e Di María. Valdés, Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Puyol; Busquets, Xavi e Keita; Pedro (Affelay), Messi e Villa (Sergi Roberto).
Técnico: José Mourinho Técnico: Pep Guardiola
Gols: Messi, aos 31, e Messi, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Daniel Alves e Mascherano (Barcelona); Sérgio Ramos, Adebayor e Arbeloa (Real Madrid)
Cartões vermelhos: Pepe (Real Madrid)
Árbitro: Wolfgang Stark (ALE)
Auxiliares: Jan-Hendrik Salver (ALE) e Mike Pickel (ALE).
Estádio: Santiago Bernabéu, Madri (Espanha)

Barrado, Souza fala: 'Respeito, mas não concordo. Que existe algo, existe'

Meia do Fluminense diz não ter ficado convencido com explicação do técnico Enderson Moreira, que não relacionou o atleta nem para o banco nesta quinta

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
souza fluminense (Foto: Ricardo Ayres/ Photocamera)Souza em treino do Fluminense
(Foto: Ricardo Ayres/ Photocamera)
Souza não está satisfeito no Fluminense. O jogador, que sequer foi relacionado para o jogo desta quinta-feira, contra o Libertad, pela Libertadores, negou mais cedo nesta quarta-feira, por meio de um comunicado, que queira deixar o Tricolor. Entrentanto, mais tarde, o jogador concedeu uma entrevista à Rádio Globo. Nela, ficou evidente seu descontentamento.
A justificativa apresentada pelo técnico Enderson Moreira para preterir o atleta até mesmo do banco de reservas no jogo desta quinta foi a de que outros atletas, como Marquinho, Willians e Rodriguinho, têm estilo de jogo que se encaixa melhor com o que apresenta o Libertad. Souza respondeu dizendo que respeita, mas não concorda. E disse ainda, com todas as letras, que acredita que existe um problema. Entretanto, não sabe dizer qual é.
Confira os principais trechos da entrevista à Rádio Globo.
Explicações para a barração
Eu sempre fui conhecido por ser um cara realista, e às vezes acabo pagando em algumas coisas. É claro que não foi algo que me convenceu. Se ele falou, eu respeito. Embora eu não concorde, a gente sabe que tem uma hierarquia.
Problema político?
Eu não diria que há um problema na parte política. Tenho amizade muito grande com o presidente e o próprio Mário (Bittencourt, assessor da presidência). Mas acredito que existir alguma coisa, existe. É inadmissível você estar numa situação e tudo mudar de uma hora para outra... Sou um cara assim mesmo, reclamo, e algumas pessoas levam até o treinador e isso pode acabar atrapalhando, mas é meu jeito. Não posso estar contente com esta situação porque estou recebendo, num grande clube.
Alguém fez sua caveira?
O que eu tenho certeza é de que alguma aconteceu. Acho que saí do time fazendo grandes atuações. Fiz um bom primeiro tempo contra o Nacional (derrota por 2 a 0, último jogo de Souza como titular) e fui sacado. Na ocasião acabei comentando com algumas pessoas, se estava mal no jogo, e disseram aque não. Acredito que isso tenha chegado para ele, mas estou deduzindo. . É uma situação chata. Se eu falar que sei o que é, vou estar mentindo. Deito minha cabeça no travesseiro e durmo todo dia. Nunca fiz mal a ninguém e estou tranquilo.
Problemas com outros jogadores?
Fred é meu amigo, meu amigão, a gente brinca... Não acredito que tenha problema de grupo. É coisa de pessoas medíocres que tentam falar isso de grupo... Não estou incomodando ninguém, estou fazendo meu trabalho, chego e brinco.
Saída de Muricy pesou?
Eu tinha a proteção dele, mas Muricy me tirou do time também. Perdi um pouco dessa proteção, sim. De uma hora para outra, o cara me dá uma explicação dessas... Não concordo, mas respeito. Não tenho problema com ninguém no clube. Pimenta no dos outros é refresco. Quem está jogando é uma coisa, vai estar satisfeito. Eu não posso estar satisfeito na reserva. Vou estar emburrado, na hora que precisar de mim eu vou entrar, mas não posso estar feliz. Na minha vida, onde eu passei, joguei.

Rubro-negros esgotam dois setores na venda de ingressos para a final

Torcedores do Flamengo compram todas as entradas para os setores Sul e Leste Superior para a decisão da Taça Rio, contra o Vasco

Por Edgard Maciel de Sá, Mariana Kneipp e Richard Souza Rio de Janeiro
fila de ingressos engenhão vasco e flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)No Engenhão, fila destinada ao Fla é maior
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Os torcedores do Flamengo demonstram mais empolgação do que os vascaínos no primeiro dia de venda de ingressos para a final da Taça Rio, que será realizada às 16h do próximo domingo, no Engenhão. Ao meio-dia, já estavam esgotados os setores Sul e Leste Superior, ambos destinados aos rubro-negros.
Apesar dos dois setores esgotados, a movimentação nos pontos de venda foi menor do que em outras decisões - não houve qualquer transtorno em Engenhão, Arena da Barra, Laranjeiras e Gávea.
Na sede do Fluminense, a abertura de um único guichê provocou reclamações dos torcedores no início das vendas. A fila dobrava a esquina da Rua Pinheiro Machado com Álvaro Chaves, mas sem tumulto. A funcionária da única bilheteria em funcionamento alegou que as demais não estavam abertas porque os responsáveis estavam atrasados.
No Engenhão, o lado destinado aos rubro-negros teve mais gente do que o setor para cruz-maltinos. Até as 11h, aproximadamente 700 torcedores do Flamengo passaram pelo estádio, contra cerca de 300 torcedores do Vasco. A carga total da venda é de 36.142 ingressos. Não havia policiais, o que causava reclamação de torcedores - muitos diziam ter visto cambistas furando fila.
fila de ingressos engenhão vasco e flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Na área do Vasco, ansiedade pela disputa da final
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Os arredores do Engenhão em nada lembravam a venda de ingressos para os shows de Paul McCartney, que serão realizados no estádio nos dias 22 e 23 de maio. Comerciantes reclamavam da falta de movimento, enquanto os torcedores comemoravam a facilidade no acesso aos guichês. Mas houve quem se preparou para o pior. Na fila rubro-negra, o primeiro a comprar chegou à fila de madrugada. Às 3h, Alexandrino já estava no local. Como trabalha com transporte escolar, foi substituído pelo primo Luis Cláudio logo ao amanhecer. É um esquema antigo da dupla. Tudo em nome da alegria de ver o Flamengo.
- A gente tem de garantir para os nossos filhos. Se eu chegar em casa em o ingresso, rola até choro - disse Luis Claudio, que também é motorista e mora no Méier.
Fila ingressos arena da barra  flamengo e vasco (Foto: Globoesporte.com)Na Arena da Barra da Tijuca, movimento pequeno e fila organizada nesta manhã (Foto: Globoesporte.com)
Do outro lado, a fila era menor, mas não a ansiedade. Sem ver o Vasco em finais contra o maior rival desde a Copa do Brasil de 2006, o comerciante Luis Carlos, de Marechal Hermes, saiu cedo para o Engenhão em busca de um lugar na decisão.
- É a primeira vez que eu venho aqui. Estava esperando um clássico com o Flamengo para conhecer o Engenhão. Há muito tempo que estou esperando. Para o Vasco, ganhar do Botafogo ou do Fluminense é normal. O bom mesmo é fazer o Flamengo de vice. Está engasgado - comentou, apostando em uma vitória por 3 a 0 no domingo.
Na sede do Flamengo, na Gávea, cada torcedor que enfrentou o tempo fechado no Rio levava em média 15 minutos para comprar um ingresso. Segundo os funcionários da bilheteria, a procura é alta, embora a fila não estivesse grande.
fila gávea flamengo (Foto: Marcelo Baltar/Globoesporte.com)Na Gávea, torcedores ficavam em média 15 minutos na fila (Foto: Marcelo Baltar/Globoesporte.com)

R10 se diz 'muito otimista', mas Léo Moura mostra mais evolução

De olho na decisão com o Vasco, dupla faz nova etapa de fisioterapia na piscina do hotel em que o Fla costuma se concentrar

Por Richard Souza Rio de Janeiro
leo moura flamengo (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Léo Moura já caminha sem dores no joelho direito
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
Ronaldinho e Leonardo Moura fizeram na manhã desta quarta-feira mais uma etapa do trabalho de recuperação de olho na decisão de domingo, às 16h, contra o Vasco, no Engenhão. Depois de exercícios na piscina do hotel em que o Flamengo costuma se concentrar, na Barra da Tijuca, o camisa 10 disse que ainda acredita na hipótese de ajudar o time na final da Taça Rio. Mas foi Leonardo Moura quem mostrou maior evolução.
Ronaldinho Gaúcho tem um edema ósseo no joelho esquerdo. Segundo a equipe médica que acompanha a recuperação, o jogador não sente mais dores quando está em repouso, mas ainda apresenta dificuldades nos movimentos. Apesar do cenário, o meia procurou se mostrar confiante.
- Estou muito otimista - comentou Ronaldinho, que foi assediado por integrantes da delegação do Libertad, hospedada no mesmo hotel. O time paraguaio enfrenta o Fluminense nesta quinta, pelas oitavas da Libertadores.
ronaldinho gaucho flamengo ao lado de membro do Libertad (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Ronaldinho é abraçado por integrante da delegação do Libertad (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
Depois de duas horas de trabalho na piscina, Léo Moura, que sente dores no joelho direito desde uma disputa com Conca logo no começo do último Fla-Flu, deixou o hotel caminhando normalmente. O lateral e Ronaldinho estarão juntos novamente na tarde desta quarta, no Ninho do Urubu. A rotina irá se repetir nesta quinta, com exercícios no hotel pela manhã e no CT à tarde. O teste definitivo do lateral deve acontecer na sexta-feira. Já o meia ainda não tem previsão de liberação para chutes.
- Estou bem melhor. Ainda sinto um pouco de dor, mas já caminho normalmente. Foi um trabalho muito bom na piscina. Estou muito animado para jogar. Devo fazer teste com bola na sexta - comentou Léo Moura.
O médico Marcelo Soares, que monitora o tratamento da dupla, disse que "os dois estão evoluindo bem".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Verde Angical - Campeão da Copa Inter-Clubes do Oeste Baiano

A equipe do Verde da pacata cidade de Angical, sagrou-se campeã da 1ª Copa Inter-Clubes do Oeste Baiano, ao vencer neste sábado, 26, o Sport de Canápolis por 2x1, em partida realizada no Estádio Juareizão. No jogo de ida em Angical, o Verde havia vencido por 3x0.

Os gols da grande final foram assinalados por Negão (1º tempo) para o Sport, Ninho (1º tempo) e Tatá (2º tempo) fizeram para o Verde.

Os jogadores Melado do Verde e Charles do Sport se empurraram mutuamente e foram expulsos ainda na primeira etapa da partida.

As torcidas, local e visitante, lotaram o Estádio Juareizão e assistiram a uma grande partida de futebol.

“Parebenizamos a Cidade de Canápolis pela hospitalidade e grande festa de encerramento da Copa Inter-Clubes do Oeste Baiano”, destacou Dionísio Tremura, Diretor Presidente da SODESF.

O trio de arbitragem foi da Liga Barrense de Futebol (LBF), sendo que Assis Vieira foi o Arbitro Central, auxiliado por Marcio Adriano e José Bonifácio, o 4º Árbitro foi Vavá de Canápolis e o Delegado foi Delton dos Santos de Santa Maria da Vitória.

A SODESF agradece à Federação Bahiana de Futebol (FBF), pelo apoio na doação dos Troféus e Medalhas personalizados, com a logomarca na Entidade máxima do futebol no Estado da Bahia.

A organização da Copa Inter-Clubes foi da Sociedade Desportiva São Francisco (SODESF), capitaneada pelos radialistas Dionísio Tremura e Deusdeth Vilas Boas.

OS MELHORES DA COMPETIÇÃO

Diretor Destaque: Edivaldo (Serra Dourada)
Delegado Destaque: Delton dos Santos (Santa Maria da Vitória)
Arbitro Destaque: Assis Vieira (Barra)
Melhor Jogador: Ninho (Verde)
Atleta Destaque: Ozeilton (Sport)
Goleiro Menos Vazado: Éder (Verde)
Artilheiro: Luzinho (Verde)
Vice-Campeão: Sport Futebol Clube (Canápolis)
Campeão: Verde Angical Futebol Clube (Angical)


 Galeria de fotos:



Estádio Juareizão lotado




Sport Futebol Clube



Verde Angical Futebol Clube


Trio de Aribragem da Cidade de Barra: Márcio Adriano, Assis Vieira e José Bonifácio Jr.



Bola levantada na área do Verde

 

Com 50º gol de Dagoberto, São Paulo bate o Goiás e põe um pé nas quartas

Atacante marcou o único gol da vitória por 1 a 0, no Serra Dourada. Na quarta que vem, dia em que Luis Fabiano vai reestrear, time joga pelo empate

por Marcelo Prado
O São Paulo está a um empate das quartas de final da Copa do Brasil. Jogando com muita autoridade e dominando boa parte da partida, o Tricolor venceu o Goiás por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Como já tem virado rotina, o grande destaque foi Dagoberto que, na semana em que completou quatro anos de clube, acertou um belo gol de pé direito e chegou ao seu 50º gol pelo time do Morumbi, desde que foi contratado do Atlético-PR em 2007.
Com a vitória, o time terá dois resultados a seu favor na partida da próxima quarta-feira, que será realizada no estádio do Morumbi e que marcará a reestreia do atacante Luis Fabiano pelo Tricolor. Para o Goiás, vale uma vitória por um gol de diferença, desde que marcando pelo menos dois tentos ou repetir o placar do primeiro jogo, o que levaria a decisão para os pênaltis. Vale lembrar que, quem passar desse confronto, enfrentará o Avaí na próxima fase. Nesta quarta-feira, o time comandado pelo técnico Silas empatou com o Botafogo (RJ) e se classificou.
Dois jogos no primeiro tempo
O primeiro tempo da partida entre Goiás e São Paulo pode ser dividida em duas partes. A primeira, que teve a exata duração de 22 minutos, mostrou dois times ofensivos, jogando em alta velocidade e buscando o gol a todo instante. Tanto esmeraldinos quanto tricolores entraram em campo no esquema 3-5-2. Só que no Goiás havia uma dificuldade. Sem poder contar com o lateral-esquerdo Diogo, que não pode atuar por pertencer ao time do Morumbi, o técnico Artur Neto não quis apostar suas fichas no garoto João Carlos, de 17 anos. Ele escalou o volante Amaral no meio-campo e determinou um revezamento na posição. Ora caía pelo setor o zagueiro Marcão, ora o volante Carlos Alberto. Do lado são-paulino, Carpegiani mandou a campo o time esperado, com Ilsinho e Marlos, nas vagas de Lucas, suspenso, e Fernandinho, machucado.
Os momentos de emoção começaram cedo no Serra Dourada. O primeiro ataque de perigo foi do Goiás, aos sete, com Marcelo Costa, que desceu pela direita e cruzou na medida para Carlos Alberto, que cabeceou à esquerda de Ceni. O São Paulo respondeu com dois lances em seguida. Aos nove, Casemiro chutou à direita de Harlei. Dois minutos depois, Marlos recebeu de Jean, passou por dois e bateu de pé esquerdo, obrigando o goleiro adversário a fazer boa defesa.
O Goiás chegou com perigo novamente aos 13, em cobrança de falta de Marcelo Costa, que desviou na barreira e quase enganou Rogério Ceni. Aos 15, o camisa 1 do Tricolor teve uma chance de bola parada na entrada da área, pelo lado esquerdo, mas bola saiu à esquerda de Harlei. O time da casa tinha voluntariedade, mas deixava claros espaços para o São Paulo que não soube aproveitar. O time mostrava dificuldade em atuar pelas laterais. Na direita, Jean não aproveitava a falta de um especialista no time adversário pelo lado esquerdo. Do outro, Juan, apesar dos seguidos gritos de Carpegani, não fazia a jogada de ultrapassagem.
Goiás com um homem a menos
A história do jogo começou a mudar aos 22, quando o atacante Felipe Amorim, que havia levado cartão amarelo três minutos antes, fez falta em Carlinhos Paraíba no meio-campo e foi acertadamente expulso. O que deveria ser o prenúncio de um jogo ainda mais emocionante causou efeito totalmente contrário.
Isso porque, sem muita alternativa, o Goiás abdicou do ataque e passou a se preocupar com a marcação. E o São Paulo, mesmo com a enorme barreira adversária, seguiu tentando jogar pelo meio. O jogo, com isso, caiu de produção. Tanto que uma nova chance só surgiu aos 30, quando Jean aproveitou falha de Carlos Alberto e bateu cruzado, pelo lado direito, com muito perigo.
O São Paulo passou a ter muita posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela. Tanto que o zagueiro Rhodolfo resolveu subir ao ataque aos 38 e, em chute de fora da área, exigiu bela defesa de Harlei. Antes do intervalo, Dagoberto perdeu grande chance, após belo lançamento de Carlinhos Paraíba.
Dagoberto marca e São Paulo passeia no segundo tempo
Irritado com a falta de objetividade de sua equipe em alguns momentos, Carpegiani mexeu no intervalo, sacando o volante Casemiro e colocando Henrique para funcionar como referência ofensiva. E o Tricolor não precisou mais do que dois minutos para abrir o marcador. Após falha do meio goiano, Ilsinho tocou para Dagoberto, que arrancou pelo meio e bateu cruzado, no canto direito de Harlei. Festa para o camisa 25, que marcou o seu 50º gol pelo Tricolor.
Com a vantagem, a partida praticamente se definiu. Isso porque o Goiás não tinha a menor força ofensiva e estava mais preocupado em não tomar o segundo gol. Que só não saiu em duas oportunidades porque Harlei fez grandes defesas em chutes de Henrique, Ilsinho e Rhodolfo. Aos 22, Carpegiani sacou o apagado Marlos para colocar Rivaldo. No Goiás, Artur Neto tentou dar novo gás ao seu ataque, sacando Hugo e colocando Guto.
O panorama não mudou de figura. É bem verdade que o Tricolor diminuiu o seu ritmo, já pensando no decisivo duelo das quartas de final do Campeonato Paulista, no próximo domingo, contra a Portuguesa. O time, no entanto, teve mais uma chance de ouro para ampliar sua vantagem aos 33, quando Ilsinho recebeu passe açucarado de Henrique, invadiu a área e, ao tentar driblar Harlei, foi desarmado com os pés pelo goleiro esmeraldino.Já o Goiás teve uma oportunidade aos 42, quando Guto foi ao fundo e cruzou para a área. Rogério Ceni fez a defesa antes que Robert completasse para o gol.

GOIÁS 0 X 1 SÃO PAULO
Harlei; Ernando, Rafael Tolói (Valmir Lucas) e Marcão; Oziel (Robert), Carlos Alberto, Zé Antônio, Marcelo Costa e Amaral; Felipe Amorim e Hugo (Guto). Rogério Ceni; Rhodolfo, Alex Silva, Miranda e Juan; Casemiro (Henrique), Jean, Carlinhos Paraíba e Ilsinho; Dagoberto e Marlos (Rivaldo).
Técnico: Artur Neto. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gol: Dagoberto, aos 2min do segundo tempo
Cartões amarelos: Rafael Tolói, Felipe Amorim (Goiás); Marlos e Juan (São Paulo)
Público: 28.526 pagantes. Renda: R$ 815.610,00
 
Local: Serra Dourada, em Goiânia. Data: 20/4/2011. Árbitro: Marcos André Penha dos Santos (ES). Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires e José Maciel Linhares.

Flamengo decepciona no Engenhão e fica no empate com o Horizonte

Resultado de 1 a 1 deixa torcida rubro-negra insatisfeita. Equipes decidem vaga na próxima quarta-feira, no Ceará

por GLOBOESPORTE.COM
O resultado representou a 22ª partida de invencibilidade em 2011. Mas o empate por 1 a 1 com o Horizonte-CE, nesta quarta-feira, não foi, nem de perto, motivo de comemoração. Foi mostrando desorganização e falta de criatividade que o Flamengo deixou o Engenhão após a primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil. Após o apito final, os torcedores vaiaram a equipe de Vanderlei Luxemburgo.
O duelo se repete na próxima quarta-feira, no estádio Domingão, em Horizonte, Ceará. O Flamengo se classifica se vencer ou empatar com placar igual ou superior a 2 a 2. Já o time cearense chega à próxima fase se ganhar ou empatar por 0 a 0. Novo resultado de 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis. O vencedor do confronto enfrenta Grêmio Prudente ou Ceará nas quartas de final.
Antes disso, o Fla volta as atenções para a semifinal da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Neste domingo, enfrenta o Fluminense, às 16h (de Brasília), no Engenhão. Como já conquistou a Taça Guanabara, se vencer, o Rubro-Negro vai para a decisão contra Vasco ou Olaria, em jogo que pode antecipar o título carioca. Se perder, espera o campeão do returno para conhecer o adversário da decisão.
Ronaldinho Gaúcho na partida do Flamengo contra o Horizonte (Foto: Maurício Val / VIPCOMM)Ronaldinho Gaúcho no empate do Flamengo com o Horizonte (Foto: Maurício Val / VIPCOMM)
Mais na transpiração do que na inspiração, o Flamengo começou a partida pressionando a saída de bola do Horizonte. Assustado, o time cearense não conseguia se achar em campo e foi dominado nos primeiros minutos da partida. Em 15 minutos, o Rubro-Negro criou três chances claras de gol, nas quais a zaga adversária mostrava insegurança, tentando se livrar da bola de qualquer maneira.
Assim, pode-se dizer até que o Flamengo demorou a abrir o placar. Aos 17 minutos, Wanderley recebeu a bola de Negueba dentro da grande área, girou sobre o marcador e chutou de pé esquerdo, fazendo 1 a 0. Foi o sexto gol do atacante na temporada, igualando Thiago Neves na artilharia da equipe nesta temporada.
Com Negueba jogando aberto pela esquerda e Ronaldinho e Thiago Neves chegando por trás, o Flamengo procurou manter o nível de pressão para construir um placar confortável. No entanto, aos poucos o Horizonte sentiu-se convidado a conquistar terreno, diante da falta de produtividade rubro-negra. A zaga formada por Welinton e David Braz não transmitia segurança à torcida e aos próprios companheiros em campo.
Ronaldinho caiu de produção, errando até mesmo as cobranças de falta. Thiago Neves pouco aparecia em campo, e Léo Moura quase não subia ao ataque. Sem suas principais armas, o Flamengo passou a sofrer perigo do Horizonte, principalmente com a velocidade do atacante Siloé.
E foi dessa forma que o Horizonte chegou ao empate. Siloé avançou, driblou Welinton e foi derrubado por David Braz na área. O árbitro marcou pênalti, e Elanardo cobrou aos 39 minutos, fazendo 1 a 1. Descontente, a torcida rubro-negra passou a vaiar Welinton, fazendo o Flamengo ir para o vestiário em meio a um clima de insatisfação.
Sem inspiração no segundo tempo, Fla não consegue a vitória
O Flamengo voltou para o segundo tempo com Rodrigo Alvim no lugar de Maldonado. Assim, Renato passou a atuar no meio-campo. Ainda no início da segunda etapa, Vanderlei Luxemburgo decidiu trocar Negueba por Diego Maurício, que tinha o objetivo de fazer companhia a Wanderley no ataque.
As mudanças não mudaram muito o panorama da partida. O Flamengo continuava pouco produtivo no ataque, mostrando poucas opções ofensivas e muita desorganização. As chegadas eram restritas a esforços individuais de Thiago Neves, Ronaldinho e Diego Maurício, mas nenhum deles era suficiente para levar perigo. Do outro lado, o Horizonte tentava se aproveitar dos contra-ataques, principalmente com a velocidade de Siloé, e aproveitava para catimbar e tentar confirmar o resultado de empate.
Na base do desespero, o Flamengo buscou o gol da vitória, mas, desorganizado, não conseguiu criar chances consistentes. A melhor oportunidade foi desperdiçada por Ronaldinho, de cabeça, aos 41 minutos. O Horizonte tentou se aproveitar disso para surpreender nos contra-ataques, mas deixou o campo muito satisfeito com o empate.
FLAMENGO 1 X 1 HORIZONTE
Felipe, Léo Moura, Welinton, David Braz e Renato; Maldonado (Rodrigo Alvim), Willians (Fierro), Thiago Neves e Negueba (Diego Maurício); Ronaldinho e Wanderley. Alex, Éderson (Régis), Douglas, Carlinhos e Júnior Cearense; Elanardo, Valter e Hércules (Da Silva); Diego Palhinha (Jackie Chan), Isac e Siloé.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Técnico: Roberto Carlos.
Gols: Wanderley, aos 17, e Elanardo, aos 39 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Maldonado, David Braz, Ronaldinho, Willians, Thiago Neves, Welinton (Flamengo); Valter, Alex, Régis, Douglas (Horizonte). Cartão vermelho: Régis (Horizonte).
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro. Data: 20/04/2011. Árbitro: Wagner Reway (MT). Auxiliares: Paulo César Silva Faria (MT) e Fábio Rodrigo Rubinho (MT). Público: 6.809 pagantes (9.029 presentes). Renda: R$ 134.445,00.

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Glorioso sai na frente com um gol de Loco Abreu, mas William garante o 1 a 1 e a classificação do Leão. Alvinegro ficará um mês sem jogar

por Thiago Fernandes
Foi dramático, suado e polêmico. Depois de sair atrás no placar, o Avaí foi para o ataque e, aos 42 do segundo tempo, graças a um pênalti inexistente de Lucas sobre Estrada conseguiu o gol que lhe garantiu o empate por 1 a 1 com o Botafogo. Com o resultado desta quarta-feira à noite na Ressacada, o time catarinense está pela primeira vez nas quartas de final da Copa do Brasil por conta do critério de gols marcados fora de casa. No duelo de ida, no Rio de Janeiro, as duas equipes empataram por 2 a 2. Loco Abreu e William fizeram os gols em Florianópolis.

Ao final da partida, Loco Abreu e Marquinhos protagonizaram uma triste cena. O meia do Avaí teria provocado o atacante, que partiu para a briga. Alguns atletas e integrantes das duas comissões técnicas se envolveram, e a polícia teve que interferir para impedir que o tumulto aumentasse.

O Avaí terá que aguardar a próxima quarta-feira para conhecer o seu rival. Goiás e São Paulo fazem ainda nesta quarta o primeiro jogo entre eles. Na próxima semana, as duas equipes fazem o duelo decisivo para saber quem enfrenta o Leão. O time catarinense, entretanto, volta a campo neste domingo, contra o Figueirense. O jogo é válido pela semifinal do segundo turno do estadual.

Por sua vez, o torcedor do Botafogo terá que esperar um longo tempo até ver seu time em ação de novo. Eliminado também do Carioca, o Glorioso terá que aguardar o Brasileiro para ter um jogo oficial. O Palmeiras, no dia 22 de maio, é o primeiro adversário.

Táticas diferentes, resultado igual

Caio Junior surpreendeu ao escalar o Botafogo com três zagueiros, com Lucas Zen entrando no lugar do meia Everton. A intenção do treinador era dar mais liberdade para Cortês e Lucas atacarem. No lado do Avaí, Silas pôde contar com a volta de Marquinhos, recuperado de lesão. Apesar da vantagem de poder empatar em 0 a 0, o treinador do Leão escalou a equipe com uma postura ofensiva. Pelo que se viu no primeiro tempo, as duas táticas poderiam dar certo.
Rafael Coelho na partida do Avaí contra o Botafogo (Foto: Futura Press)Rafael Coelho disputa bola com Fahel na partida na Ressacada (Foto: Futura Press)
Com Cidinho bem marcado, o Botafogo teve problemas na criação de jogadas e pouco ameaçou o Avaí. Mesmo assim, teve duas chances que poderiam ter resultado em gol. Na primeira, Herrera recebeu bom passe de Lucas, driblou o zagueiro, mas chutou para fora. Na segunda, Mattos tocou em profundidade para Cidinho que passou para Cortês chutar. O lateral acertou a trave de Renan.
Apesar das boas chances alvinegras, foi o Avaí quem mais teve o domínio de jogo. Rafael Coelho, logo no início, cabeceou muito perto do travessão. Foi o que bastou para a torcida se animar e apoiar mais o time: “vai para cima deles, Leão”, pediam. E foram atendidos. William, de costas, cabeceou com perigo ao gol de Jefferson. O goleiro fez difícil defesa. Pouco depois, Marquinhos arriscou de longe e também tirou tinta da trave.
Os times desceram para o vestiário com o 0 a 0 que classificaria o Avaí. Mas o Botafogo não podia reclamar da sorte. Por pouco, quase não termina a primeira etapa com apenas dez em campo. Herrera recebeu um amarelo depois de colocar a mão na bola em cobrança de falta. No fim da etapa, o atacante puxou a camisa do zagueiro Gian, mas levou apenas uma bronca do juiz e escapou da expulsão. A decisão deixou a torcida do Avaí revoltada.

Um gol para cada lado e classificação avaiana


As duas equipes voltaram com as mesmas formações para segunda etapa. Porém, ao contrário do primeiro tempo, quem começou com mais posse de bola foi o Botafogo. E o Alvinegro quase marcou logo no recomeço da partida. Lucas Zen apareceu como homem surpresa no ataque e deu bonito passe para Herrera. O atacante, com boa visão de jogo, deixou Loco Abreu na cara do gol. O chute cruzado, entretanto, passou longe de Renan.
Apesar do domínio, o time de General Severiano não conseguia chegar ao gol. Por isso, o Caio Junior optou por tirar João Filipe e colocar Everton no meio. O Glorioso ficou com dois volantes jogando improvisados na defesa. A mudança deu certo.
Pouco tempo depois de entrar, Everton deu bom passe para Herrera na área. O atacante disputou com o goleiro Renan e perdeu. Mas Loco Abreu, que vinha atuando mal até então, ficou com a sobra de bola e mandou para o fundo do gol. Na comemoração, muita vibração do uruguaio.
O gol do Botafogo foi o suficiente para a torcida do Avaí perder a paciência e começar a chamar o técnico Silas de burro. Mas o Leão deu a resposta rápido em campo. Rafael Coelho recebeu livre e tentou encobrir Jefferson. O goleiro alvinegro, entretanto, fez grande defesa e impediu o empate da equipe da casa.

O Avaí seguiu na pressão para buscar o gol do empate. Aos 39, William disputou uma jogada com Arévalo e caíu na área. O juiz nada marcou, irritando a torcida. Mas, minutos depois, Lucas se enrolou com Estrada e, dessa vez, o árbitro marcou o pênalti, em uma decisão polêmica. William marcou e garantiu a festa do Avaí.

No final da partida, Loco Abreu se desentendeu com Marquinhos e chegou a trocar agressões com ele. A polícia entrou em campo e impediu que a confusão aumentasse.
AVAÍ 1 X 1 BOTAFOGO
Renan, Felipe (Evando), Gian, Cássio e Julinho; Bruno, Diego Orlando, Marcinho Guerreiro e Marquinhos; William e Rafael Coelho (Estrada) Jefferson, João Filipe (Everton), Fahel e Lucas Zen; Lucas, Arévalo, Marcelo Mattos, Cidinho (Caio) e Cortês; Herrera (Somalia) e Loco Abreu.
Técnico: Silas Técnico: Caio Junior
Gols: Loco Abreu, aos 27 do segundo tempo. William, aos 42 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diogo Orlando, Bruno Silva e Julinho (Avaí), Herrera (Botafogo)
Estádio: Ressacada. Horário: 19h30m. Competição: Copa do Brasil. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG). Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Jair Albano Felix (MG).

Flu contraria a matemática mais uma vez e se classifica na Libertadores

Tricolor derrota o Argentinos Juniors por 4 a 2, na Argentina, com gol de Fred, de pênalti, aos 43 do segundo tempo, e avança às oitavas de final

Por Edgard Maciel de Sá Direto de Buenos Aires, Argentina
"A verdade incontestável é que ninguém ganha da forma como nós ganhamos. As vitórias dos outros são simples, quase sem graça (...) As nossas são cardíacas. As dos outros são previsíveis, esquecidas ao apito do primeiro jogo do próximo campeonato, as nossas são inesquecíveis (...) Vão da extrema falta de perspectiva, do máximo sofrimento, da crueldade, ao êxtase, ao épico, ao apoteótico. Tudo junto, quase sem fronteiras entre esses opostos". O texto do dramaturgo tricolor Nelson Rodrigues não poderia descrever melhor a classificação heróica do Fluminense na noite desta quarta-feira, no Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires, na Argentina.
O Tricolor correu, lutou e brigou, literalmente, até o fim pela sua classificação para as oitavas de final da Libertadores. E mais uma vez, mostrou que nada é impossível - inclusive ter um pênalti marcado a seu favor, contra os donos da casa, no fim da partida. Em uma de suas melhores atuações no ano, o clube das Laranjeiras derrotou o Argentinos Juniors por 4 a 2 e avançou para as oitavas de final na segunda colocação do Grupo 3, com oito pontos ganhos. A nota triste foi a briga generalizada após a partida.
Contrariando a matemática outra vez, o time de guerreiros mantém vivo sonho de conquistar a América. Na outra partida do grupo, Nacional-URU e América-MEX empataram por 0 a 0 em Montevidéu. Agora, o Tricolor encara o Libertad-PAR, e o primeiro jogo será na próxima quarta-feira, dia 27, no Engenhão.
Mas o clube das Laranjeiras não terá muito tempo para festejar. No domingo, enfrenta o Flamengo, às 16h (de Brasília), no mesmo estádio, pela semifinal da Taça Rio.
Domínio, muitas oportunidades e dois gols
A missão já era complicada. O Fluminense precisava vencer o Argentinos Juniors, fora de casa, e ainda torcer por uma derrota do Nacional-URU diante do América-MEX, em Montevidéu. Em caso de empate, o Tricolor teria de triunfar por dois gols para chegar às oitavas. Momentos antes da decisão, o afastamento de Emerson por indisciplina parecia ser o ponto final de uma participação apagada do atual campeão brasileiro na principal competição sul-americana. A torcida tricolor até xingou o atacante no momento em que o time entrou em campo. Mas ainda faltavam 90 minutos e, quando a bola rolou, os guerreiros mostraram que não desistiriam assim tão facilmente.
Com Rafael Moura formando o ataque titular com Fred, o Fluminense se postava bem no campo de defesa e sempre saía com perigo e objetividade para o ataque. Mais recuado, Valencia formava com Gum e Edinho uma linha de três zagueiros. O domínio do meio-campo dava ao Tricolor total controle sobre a partida. E as chances não demoraram a aparecer. Enquanto o Argentinos Junios só tinha finalizado uma vez ao gol de Ricardo Berna, o clube das Laranjeiras já tinha criado três oportunidades para marcar, com Rafael Moura, Conca, em cobrança de falta e Mariano. Na melhor chance, Fred acertou a trave direita.
Tentando se impor na base da violência, os donos da casa abusavam das faltas duras. Neste momento, um filme passava na cabeça dos cerca de 800 tricolores que foram até a Argentina para incentivar o time. Em Montevidéu, há duas semanas, diante do Nacional-URU, o Fluminense apresentou uma incrivel superioidade na etapa inicial. Mas saiu derrotado por 2 a 0. Dessa vez, porém, o gol saiu logo. Após linda jogada com Marquinho pela esquerda, Julio Cesar saiu na frente de Navarro e apenas deslocou o goleiro para abrir o placar: 1 a 0, aos 17 minutos.
Mariano e Julio Cesar comemoram gol do Fluminense contra o Argentino Juniors (Foto: AP)Julio Cesar comemora o primeiro gol do Fluminense contra o Argentino Juniors (Foto: AP)
A festa da torcida brasileira durou apenas oito minutos. Após cruzamento na área, Berna ficou com a bola, mas o juiz Wilmar Roldán marcou pênalti alegando que Gum agarrou Salcedo. O zagueiro do Fluminense não reclamou. Na cobrança, o próprio Salcedo deslocou o goleiro tricolor para empatar.
O jogo tinha a cara da Libertadores: brigado, corrido e muito catimbado. Ao tentar cobrar um lateral, Mariano foi atingido por algum objeto atirado pela torcida argentina. Enquanto o jogador reclamava com a arbitragem e demorava a reiniciar a partida, os torcedores do Argentinos Juniors, enlouquecidos, se penduravam na grande que fica a cerca de dois metros do gramado e o xingavam de tudo que era possível. Fred, então, tratou de dar mais motivos para os donos da casa ficarem nervosos. Aos 39, o artilheiro soltou a bomba em cobrança de falta da intermediária e contou com a falha de Navarro para deixar o Tricolor novamente em vantagem.
Em desvantagem, o time da casa partiu para o ataque. E até teve duas boas chances. No último lance da etapa, o baixinho Niell, de apenas 1,63m, que marcou dois gols de cabeça na partida no Engenhão, tentou uma bicicleta da entrada da área e acertou a trave de Berna. A vantagem de um gol ainda não era suficiente para classificar o Fluminense, já que, em Montevidéu, Nacional-URU e América-MEX empatavam por 0 a 0.
Pênalti, gol, briga e milagre
O time argentino voltou do vestiário mais ofensivo: Troglio tirou o zagueiro Tórren e colocou o atacante Oberman em campo. Mas quem teve a primeira chance foi o Fluminense: Fred ajeitou de peito para Marquinho dentro da área e o apoiador foi deslocado na hora do chute, que acabou defendido por Navarro. O árbitro mandou o jogo seguir e deu apenas escanteio. Mesmo melhor na partida, o Tricolor acabou castigado aos nove minutos. Oberman, que tinha acabado de entrar, aproveitou um rebote na entrada da área e chutou. A bola desviou em Valencia e matou Ricardo Berna, que nada pode fazer: 2 a 2.
O gol abateu o time tricolor. O Argentinos Juniors podiam não criar grandes chances, mas passaram a ter o domínio da partida. Nervoso, o Fluminense via o time da casa rondar sua área. Até que aos 22 minutos foi a vez da sorte mudar de lado. Marquinho cobrou escanteio, Valencia cabeceou e Navarro espalmou. A bola sobrou para Rafael Moura com o goleiro caído à sua frente: 3 a 2 no placar e esperança renovada.
jogadores do Fluminense comemoram gol contra o Argentino Juniors (Foto: Agência Photocâmera)Jogadores do Fluminense fazem a festa no gramado do Diego Armando Maradona (Foto: Agência Photocâmera)
Na área reservada aos visitantes, os tricolores começaram a cantar 'A benção João de Deus'. E Fred quase foi abençoado. Após cruzamento da direita, o camisa 9 ganhou no jogo de corpo e emendou um voleio para linda defesa de Navarro. Quando o cronômetro marcava 41 minutos, a partida entre Nacional-URU e América-MEX terminou empatada. Faltava uum só gol.
Mas João de Deus definitivamente estava na Argentina nesta quarta-feira. E ele viu Araújo lançar Edinho na área. O volante tentou driblar o goleiro Navarro e foi ao chão, em lance que o árbitro colombiano Wilmar Roldán interpretou como pênalti. Milagre. Fred pegou a bola. Chamou a responsabilidade. E não decepcionou a massa tricolor em Buenos Aires, no Rio e por todo o mundo. Com uma cobrança perfeita, no ângulo direito, ele decretou a classificação para as oitavas. Mais uma vez, o Fluminense contraria a matématica, pois avançou mesmo com apenas 8% de chances.
No fim, os argentinos mostraram que não sabem perder e partiram para a briga. A atitude contrariou a própria torcida, que aplaudiu a heroica classificação do Fluminense. Afinal, para o time de guerreiros, nada é impossível
 Ficha técnica:
ARGENTINOS JUNIORS 2 X 4 fluminense
Navarro, Sabia, Tórren (Oberman) e Gentiletti (Sanchez); Prospéri, Mercier, Basualdo (Laba) e Escudero; Rius, Niell e Salcedo.  Ricardo Berna, Mariano, Gum, Edinho e Julio Cesar (Tartá); Valencia, Diguinho (Araújo), Marquinho e Conca; Rafael Moura (Fernando Bob) e Fred.
Técnico: Pedro Troglio Técnico: Enderson Moreira
Gols: Julio Cesar, aos 17 minutos; Salcedo, de pênalti, aos 25, e Fred, aos 39 do primeiro tempo; Oberman, aos nove minutos; Rafael Moura, aos 22 e Fred, de pênalti, aos 43 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Escudero, Prosperi e Basualdo (ARG); Gum, Diguinho e Ricardo Berna (FLU) 
Data: 20/04/2011. Local: Estário Diego Armando Maradona (Argentina).  Árbitro: Wilmar Roldán (COL). Auxiliares: Abraham González (COL) e Javier Camargo (COL). Renda e Público: Não divulgados.